Agentes da Transalvador estiveram, na tarde desta segunda-feira (12), na Câmara Municipal de Salvador (CMS), onde reivindicaram dos vereadores a aprovação do projeto de lei 368/2015, que visa garantir o porte de armas não letais aos agentes de trânsito e transporte de Salvador.
De acordo com o presidente da Associação dos Servidores de Transporte e Trânsito (Astran), André Camilo, são inúmeros os casos de violência aos servidores durante o exercício da função. “De 2013 até hoje, já foram registrados nas delegacias mais de 90 casos de agressão contra agentes de trânsitos”, diz Camilo, ao destacar que esse número é bem maior “pois muitos não registram queixas com medo de retaliações futuras”.
Segundo ele, as agressões são mais corriqueiras do que muitos imaginam. “Semana passada, um agente de trânsito recebeu foi recebido a pedradas no condomínio Green Ville, em Patamares, após atender uma chamada para retirar um veículo que estava estacionado de forma irregular”.
Ele ainda lamenta que só conta o apoio da Polícia Militar durante a blitz de alcoolemia. “Quando a PM atua algum veículo, nenhum policial é agredido por isso. Infelizmente, a população só respeita o armamento e não a autoridade que o agente exerce”.
André Camilo, que também é diretor da Associação Nacional dos Agentes de Trânsito do Brasil (AGT Brasil), afirmou que as agressões a agentes de trânsito não são apenas na capital baiana e que isso é um fato recorrente em todo o país. “Em Brasília, as agressões caíram 95%, depois que os agentes de trânsito passaram a utilizar armas de eletrochoque”. Aqui em Salvador, os agentes reivindicam o porte de spray de pimenta, cassetete e arma de eletrochoque.
Fonte: Tribuna da Bahia
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