Release enviado aos meios de comunicação

10.08.2016
– Servidores da Transalvador realizam assembleia e podem paralisar as
atividades

Os servidores da
Transalvador realizam nesta quarta (10), nova assembleia para tratar de questões
envolvendo o Plano de Saúde, Operação Olimpíada e outros compromissos que,
segundo a categoria, a prefeitura não está cumprindo. A assembleia, com
indicativo de paralisação, acontece a partir das 08h, no COTAE (GETAX), situado
nos Barris.  



Luiz Bahia, presidente
da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM)
relata que, “há dois anos que o prefeito ACM Neto avança na retirada de
direitos dos servidores municipais, não concedendo a reposição inflacionária
devida e suspendendo o enquadramento do Plano de Cargos e Vencimentos. Como se
não bastasse às perdas financeiras, essa gestão agora ataca uma conquista de
quase 30 anos dos servidores, a assistência a saúde”.

A entidade informa que
as negociações para o reajuste, previsto em contrato, estão se arrastando desde
dezembro do ano passado. O mesmo deveria ter sido reajustado em fevereiro e só
está em operação devido à flexibilidade da operadora. O receio dos servidores
da Transalvador e seus familiares diretos é de que ocorra na Transalvador, o
mesmo que está acontecendo na SUCOP e SUCOM,

“Na SUCOP, com a
reforma administrativa de 2014, os servidores da área de manutenção foram
alocados na SEMAN e agora, de forma intransigente e impositiva, a prefeitura
está iniciando um processo de migração para outra operadora de saúde. Na SUCOM,
o prefeito também determinou a migração de todos os servidores para outra
operadora. Apesar dos servidores da SUCOM terem conseguido na Justiça a
manutenção do plano, o prefeito descumpre mais essa decisão judicial e continua
o processo de migração”, informou o presidente da ASTRAM.

“Entre servidores da
Transalvador e familiares diretos, nosso plano de saúde atende quatro mil
pessoas. Pedimos a compreensão e o bom senso dos envolvidos para a resolução da
situação e manutenção do nosso modelo de Assistência a Saúde, conquista de
quase trinta anos e que de forma alguma deixaremos ser retirada”, concluiu Luiz
Bahia.

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