Por Samuel Celestino – Bahia Notícias
De certo modo o
governador Jaques Wagner tem razão ao defender que o metrozinho de Salvador,
glutão de recursos públicos, só deva estar nos trilhos em 2014 quando for
interligado ao metrô que cortará a Avenida Paralela até (a princípio esta é a
ideia) e ao vizinho município Lauro de Freitas. A prefeitura municipal insiste
que deve inaugurá-lo nos seus pífios seis quilômetros no próximo ano. Para
isso, teriam que lhe ser repassados pelo governo federal R$ 33 milhões para
subsidiá-lo, de modo que a tarifa custe ao passageiro R$ 2,50. Não dá. A ideia
do subsídio é tão absurda quanto o metrozinho.
governador Jaques Wagner tem razão ao defender que o metrozinho de Salvador,
glutão de recursos públicos, só deva estar nos trilhos em 2014 quando for
interligado ao metrô que cortará a Avenida Paralela até (a princípio esta é a
ideia) e ao vizinho município Lauro de Freitas. A prefeitura municipal insiste
que deve inaugurá-lo nos seus pífios seis quilômetros no próximo ano. Para
isso, teriam que lhe ser repassados pelo governo federal R$ 33 milhões para
subsidiá-lo, de modo que a tarifa custe ao passageiro R$ 2,50. Não dá. A ideia
do subsídio é tão absurda quanto o metrozinho.
O ano que se avizinha será
marcado, como se sabe, pela continuidade da crise internacional, que exige para
diminuir o seu impacto que o governo brasileiro incentive o consumo e faça
investimentos públicos, de modo a evitar maior queda do Produto Interno Bruto
(PIB). Não é só essa a questão. A razão de Wagner para defender o funcionamento
interligado com o metrô da Paralela só terá sentido se as obras de mobilidade
urbanas previstas para a Copa (metrô inclusive) saírem dentro do prazo. E o
prazo, como se observa, se esvai e não há nada que tenha saído dos projetos, a
não ser a arena da Fonte Nova. Assim, é capaz de a Copa chegar e não ter nem
metrozinho nem o que está previsto para cortar a cidade na direção norte pela
Paralela, interligando bairros populosos. Por que a demora?
marcado, como se sabe, pela continuidade da crise internacional, que exige para
diminuir o seu impacto que o governo brasileiro incentive o consumo e faça
investimentos públicos, de modo a evitar maior queda do Produto Interno Bruto
(PIB). Não é só essa a questão. A razão de Wagner para defender o funcionamento
interligado com o metrô da Paralela só terá sentido se as obras de mobilidade
urbanas previstas para a Copa (metrô inclusive) saírem dentro do prazo. E o
prazo, como se observa, se esvai e não há nada que tenha saído dos projetos, a
não ser a arena da Fonte Nova. Assim, é capaz de a Copa chegar e não ter nem
metrozinho nem o que está previsto para cortar a cidade na direção norte pela
Paralela, interligando bairros populosos. Por que a demora?
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