A diretoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador – Sindseps vem esclarecer ao público que o senhor Thiago Santos Lima não é servidor estatutário dos quadros da administração municipal.
Contrariando o que vem sendo publicado nos jornais e sites, o citado é contratado pela modalidade de terceirização com vínculo ligado à empresa CS Construções. Antes ocupantes de cargo comissionado, Thiago Santos Lima integrava o rol de indicados na Secretaria Municipal de Promoção Social (Semps) e foi nomeado durante a gestão do senhor Henrique Trindade e mantido pelo atual secretário Bruno Reis, o que demonstra o seu apadrinhamento político para exercer a função. Preso pela Polícia Civil, Thiago era gestor do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) e também desviou recursos públicos.
Repudiando a atitude criminosa deste indivíduo que se mostrou nocivo ao funcionamento da máquina pública e causou prejuízos aos cofres públicos, a diretoria do Sindseps afirma que acompanhará as investigações e comprovada a necessidade de estender a responsabilidade para outros gestores, assim o fará, acionando órgãos fiscalizadores para apurar quem permitiu que um terceirizado ficasse responsável por movimentar contas públicas, mesmo sendo esta função inerente ao agente público concursado.
A entidade aponta que este caso policial não pode servir como nuvem para encobrir a ação proposta pelo Ministério Público da Bahia (MP/BA) que aponta desvios de cerca de R$ 40 mi em convênios na Secretaria Municipal de Educação e Cultura, tendo como principal acusado, o secretário municipal de Gestão, Alexandre Paupério. “Todas as irregularidades e condutas criminosas devem ser combatidas e punidas na forma da Lei. Temos visto o que acontecia em outrora, quando uma acusação explodia contra algum figurão, pastas coloridas traziam dossiês como forma de tirar o foco. Agora, o nome de nossa profissão está sendo manchado propositalmente para atingir quem sempre tem defendido a lisura na máquina pública. Um amigo do alto escalão é nomeado para cuidar do dinheiro público e rouba impiedosamente aqueles que vivem a tristeza de estarem desabrigados. Seus chefes aproveitam e lhe entregam na bandeja para tentar desviar o foco das denúncias feitas pelo Ministério Público”, declarou o coordenador geral do Sindseps, Everaldo Braga.
Fonte: Política na Rede
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