O pacote de projetos prevê a construção de duas grandes transversais interconectando a orla oceânica com o subúrbio ferroviário, o que, segundo Rui Costa, muda completamente o fluxo da mobilidade na capital.
– Estamos fazendo o que Salvador não tem, duas vias transversais expressas.
O conjunto é complementar ao metrô, que só aguarda o acordo entre Wagner e ACM Neto para ter o edital da PPP lançado.
Claro que são obras complexas e não tão de curto prazo, mas para uma cidade que está à beira de um ataque de nervos para quem exercita o elementar direito de ir e vir, pelo menos é uma luz no fim do túnel.
Veja algumas das interferências:
Alimentador 1 – A Av. Pinto de Aguiar ganhará quatro pistas, duas em cada direção, mais uma no meio do BRT. Com um túnel a ser construído conectando a Paralela a Av. Gal Costa, será interligada a Pirajá.
De Pirajá, com túnel, viaduto e elevado, as partes alta e baixa do Lobato serão conectadas com a Av. Suburbana. O conjunto é a primeira transversal ou Sistema Alimentador 1.
Alimentador 2 – A Av. Orlando Gomes também será ampliada e conectada, através de um complexo de viadutos sobre a Paralela, até Águas Claras, formando uma via expressa que vai dar na confluência da Av. 29 de Março e Cajazeiras (lá que o governo pretende construir também a futura Rodoviária de Salvador). É o conjunto que forma a segunda transversal, ou o Sistema Alimentador 2.
* Colunista da Tempo Presente, veiculada diariamente no Jornal A TARDE
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