Obras por toda a parte, um cenário comum nas cidades que se preparam para receber os jogos da Copa do Mundo. E o cidadão? Está de olho no dinheiro que está sendo gasto?
As 12 cidades-sede da Copa passaram por uma avaliação. O Instituto Ethos analisou a transparência dos gastos das prefeituras para o Mundial.
As obras dos estádios da Copa são de responsabilidade dos governos estaduais e da iniciativa privada. Do lado de fora, as calçadas, corredores de ônibus, rampas de acesso e passarelas ficam a cargo das prefeituras, e o cidadão tem direito de saber onde cada centavo está sendo investido.
O levantamento considerou as informações divulgadas na internet ou por telefone, a realização de audiências públicas e o funcionamento das ouvidorias.
No ranking da transparência, Brasília ficou em primeiro lugar com 77 pontos. A cidade criou um portal na internet só para divulgar os investimentos nas obras da Copa. Em seguida, vêm Porto Alegre e Belo Horizonte.
Rio de janeiro, Cuiabá e Curitiba tiveram desempenho médio. São Paulo, Recife, Manaus e Fortaleza ficaram com pontuação baixa, e os piores desempenhos foram o de Salvador, com 19 pontos, e Natal com 12.
De acordo com os indicadores, houve avanços na prestação de contas ao cidadão. Em 2012, nenhuma das prefeituras tinha atingido mais de 50 pontos.
“Além de ganhar a Copa, nós temos a chance de estar ganhando mais transparência e integridade nos gastos públicos feitos no nosso país. O que, sem dúvida, pode contribuir muito para a questão da redução da corrupção”, declara Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos.
Para fazer o levantamento, o Instituto Ethos colheu dados de 2009 até novembro deste ano.
A prefeitura de Salvador informou que os índices apresentados são relativos à administração anterior – e que, desde o primeiro trimestre de 2013, desenvolve um trabalho de transparência em todas as suas atividades.
A prefeitura de Natal declarou que, por falta de orçamento, ainda não foi possível criar um portal na internet com todas as informações relativas às obras da Copa.
Fonte:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/12/estudo-avalia-transparencia-dos-gastos-em-obras-da-copa-do-mundo.html
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