Política na Rede: Servidores ameaçam paralisação por conta de condições de trabalho na Transalvador


Após as duas assembleias, os servidores da Transalvador decidiram por um indicativo de greve que deve ser votado na próxima terça-feira (02). Os trabalhadores alegam que as condições de trabalho estão piores que as deixadas pela administração anterior, além dos constantes atrasos de pagamentos garantidos em lei.

O órgão que tem que cumprir e fazer cumprir as determinações contidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não pode fiscalizar as operações de circulação, estacionamento e parada por conta das viaturas com pneus carecas e lanternas quebradas, falta de equipamento de proteção individual e sinalização. A sede da instituição apresenta problemas estruturais e de funcionamento. Falta sanitários em condições de uso, linhas telefônicas constantemente são bloqueadas por falta de pagamento, dentre outras situações que precarizam o trabalho dos servidores.

Os problemas apontados já informados constam no documento chamado de Raio-X da Transalvador feito pela Associação dos Servidores em Trânsito e Transporte do Município (ASTRAM) e pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito e Transporte do Município de Salvador e Região Metropolitana (SINDTTRANS). Este diagnóstico, com os problemas e possíveis soluções, foi entregue nas mãos de Fabrizzio Muller (Superintendente da Transalvador) e José Carlos Aleluia (Secretário de Urbanismo e Transporte) no início deste ano.

A indignação dos servidores não é só com as condições de trabalho, os servidores também estão enfrentando problemas de atrasos nos pagamentos das operações especiais e tickets, referente aos plantões do final de semana. “Nos estranha o fato de uma administração que fala tanto em legalidade não cumprir a lei de pagamento de produtividade (Lei Complementar 029/2001 e 033/2002), que já está com dois meses de atraso. A maioria dos agentes motociclistas também estão sem receber a gratificação por desempenho de atividade motociclista, garantida pela Lei Complementar 047/2009”, questiona Adenilton Júnior, presidente da ASTRAM.

“A cada dia está ficando mais difícil executar nossas atividades, não temos condições dignas de trabalho, direitos garantidos em lei não estão sendo cumpridos e ainda somos obrigados a conviver com as agressões que se tornaram constantes, sem a prefeitura tomar nenhuma ação que garanta a segurança desses pais e mães de família que todo dia saem para trabalhar e não sabem se vão voltar”, concluiu o presidente da ASTRAM.

 
Fonte:
http://www.politicanarede.com.br/politica/servidores-ameacam-paralisacao-por-conta-de-condicoes-de-trabalho-na-transalvador/

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