Obras e Projetos: Passarelas

O planejamento da
mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os
pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização,
por exemplo, é um desafio para Salvador.
As passarelas, além de
investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de
veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por
exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de
torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a
passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da
Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da
região.
Apesar de já estar sendo
utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção
está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de
conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia
(Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem
de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e
contrapartida do Governo do Estado.
O equipamento tem seis
rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas
da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o
padrão (2,20 metros). Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil
pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma
hora e meia após o término dos eventos.
Em março deste ano, os
soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com
168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi
construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do
Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento
foi de R$ 2,5 milhões.

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