Conheça a história que motivou a campanha “NÃO FOI ACIDENTE”

Entre no site NÃO FOI
ACIDENTE e assine a petição para aumentar o rigor da Lei Seca. 


Acesse: http://naofoiacidente.org/site/assine/

Rafael com sua mãe e irmã
Aquele 17 setembro de
2011, era mais um sábado de lazer para Miriam Baltresca, de 58 anos, e sua
filha Bruna, de 28. Elas foram ao shopping Villa-Lobos, na zona oeste de São
Paulo, compraram um livro e iriam para casa. No caminho delas, porém, havia um
motorista alcoolizado: Marcos Alexandre Martins. Ele atropelou e matou as duas,
deixando órfão de mãe e irmã Rafael Baltresca, que já tinha perdido o pai sete
anos antes para um enfarte.
A morte foi na calçada
da marginal Pinheiros. Martins dirigia um Golf preto em alta velocidade pela
pista local da via quando perdeu o controle do veículo. Mãe e filha foram
prensadas contra o portão e o muro de uma casa enquanto iam buscar o carro
delas, estacionado em uma via vizinha ao shopping. Miriam morreu na hora.
Bruna, a caminho do hospital. O ponteiro do velocímetro travou marcando 100
km/h (o limite de velocidade na pista local da via é de 70 km/h).
Martins chegou a ser
preso. Após pagamento de fiança, aguarda em liberdade a conclusão do inquérito
que investiga o caso. Rafael, filho e irmão das vítimas, espera que ele
responda por homicídio doloso (quanto há intenção). “Porque quem bebe e dirige
assume o risco de acidente.”
Rafael poderia lutar só
pelo indiciamento, mas quer mais. Dois meses depois do atropelamento, fundou o
movimento “Não Foi Acidente”, que busca alterar alguns pontos da legislação.
“Não acontece nada com quem dirige e mata. Isso tem de mudar.”
Rafael diz que sua
intenção é evitar a impunidade e o sofrimento de outras famílias. Para ele, a
alteração na lei também tem caráter educativo. “Para que as pessoas vejam que a
lei é séria e que os culpados serão punidos.”
Clique em Mais Informações e veja a entrevista feita
pelo Jornal Metro (que até o meio deste ano começara a circular em Salvador diariamente e de forma gratuita) com Rafael Baltresca, idealizador de uma campanha que visa aumentar
o rigor da Lei Seca em todo o Brasil.

Por
que chamar o movimento de “Não Foi Acidente”?
Porque acidente é algo
que você não espera. Você está andando e cai um vaso na sua cabeça. Foi um
acidente. Quando alguém bebe e dirige, não é mais acidente. A pessoa assume o
risco. Pode acontecer algo ou não, mas se sabe que as chances são grandes. Quem
bebe e dirige está cometendo um crime.
Você
viveu um drama pessoal forte, mas, em vez de se deixar abater, resolveu lutar.
O que move você?
Minha irmã era
advogada. Ela não deixava nada barato. Ela era muito justa. Se eu tivesse ido
no lugar dela, ela faria isso por mim. Faço isso por ela, pela minha mãe e por
tantas pessoas que se foram. Se não tiver um movimento, um grupo de pessoas que
brigue com este sistema, a gente vai ter de engolir os mortos de muitas
famílias. A hora é esta.
O Brasil tem de fazer
uma revolução. Todo mundo tem de entrar nesta para acabar com tanta impunidade,
brechas nas leis e leis frouxas, para que possamos ter uma conscientização real
de que podemos ser felizes bebendo em casa e ver que é possível sair e não
beber, caso a pessoa esteja dirigindo.
Entre no site NÃO FOI
ACIDENTE e assine a petição para aumentar o rigor da Lei Seca.
Acesse: http://naofoiacidente.org/site/assine/

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