A Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram) aponta uma possível má aplicação dos recursos públicos na locação de veículos para a Transalvador, órgão responsável pelo ordenamento do trânsito na capital baiana.
Em nota enviada à imprensa, a entidade representativa dos servidores aponta que a Transalvador tem pago todo o mês pela locação de veículos mesmo com mais de 30 dias parados para manutenção. “Estamos falando de um contrato que gira em torno de R$ 250 mil mensais, mesmo muitos meses ficando até oito motocicletas paradas em manutenção”, denuncia o presidente da Astram, Luiz Bahia.
No início do mês, a Associação denunciou a redução no número de motocicletas e motociclistas na atuação da Transalvador, serviço considerado a linha de frente no atendimento as ocorrências diárias no trânsito da capital baiana, devido à rapidez com que se deslocam e chegam aos locais onde ocorrem problemas como retenções e acidentes.
“Outros absurdos estão ocorrendo como o objeto do contrato ser de um tipo de moto e na prática ter sido entregue um modelo mais simples, além deste problema se estender aos carros da autarquia. De acordo com o contrato vigente (045/2013 – referente à locação de 104 veículos), todos os carros deveriam ser trocados com 50 mil km rodados, hoje 80% dos veículos estão acima dos 50 mil e ainda não foram trocados, gerando prejuízos no atendimento e perigo aos agentes que dirigem estes veículos”, condenou Luiz Bahia.
Em nota enviada ao Bocão News, a Transalvador informou que a redução na escala de motociclistas foi necessário para adequar o número de agentes ao número de motos na autarquia. “Quanto ao contrato de locação de veículos, ele é sistêmico e gerido pela Secretaria Municipal de Gestão (Semge). A Transalvador tem adotado a glosa (a redução) e, somente no mês de junho de 2015, foram glosadas da fatura um total de 369 diárias de motos que ficaram paradas para manutenção”, rebateu.
Sobre o contrato que prevê a troca de veículos ao atingir 50 mil quilômetros, a Transalvador informou que envia a relação de veículos que ultrapassa este limite à Semge, para substituição. “Os que ainda não foram substituídos serão em breve”.
Fonte: Bocão News
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