Tribunda da Bahia: Festa de Iemanjá sem blitze de trânsito

Agentes da Transalvador
começaram ontem pela manhã uma paralisação de 48 horas, decidida durante
assembleia realizada na noite de terça-feira. De acordo com a diretoria da
Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram),
apenas 30% do efetivo está trabalhando. Às vésperas da festa de Iemanjá,
realizada no Rio Vermelho, a fiscalização como as blitze da lei seca pode ser
prejudica.
O diretor social do
Astram, Gilberto Bomfim, revelou que mesmo com a confirmação do pagamento dos
dois meses em atraso, referentes às operações especiais, a categoria irá manter
a paralisação de 48 horas, iniciada às 6 horas de ontem. “Estamos cansados de
promessas e exigimos respostas imediatas. Essa paralisação é para questionar o
pagamento dos cinco anos do retroativo, referente aos 33,33% que ainda não foi
quitado, concluir as negociações dos valores da Operação Carnaval 2012,
gratificação de produtividade, agilidade na apresentação das matrizes salariais
do nosso Plano de Cargos e Vencimentos”.

Além disso, a categoria
pede melhores condições de trabalho e gratificações por produtividades. Existe
a possibilidade dos agentes aderirem uma greve por tempo indeterminado. Isso
será discutido na próxima sexta-feira, quando a categoria volta a se reunir em
assembleia, no pátio da GETRAN, onde será decidida a continuidade ou não da
paralisação.
Para o diretor da
Astram, é o momento certo para discutir as melhorias, uma vez que esse é um ano
de eleição e “não podemos deixar de resolver isso agora”, reforçou.
 

Diante da notícia da
greve, justamente um dia antes da festa do Rio Vermelho, onde concentra grande
número de pessoas curtindo o evento nas ruas do bairro e, consequentemente,
muitos condutores irão se embriagar, cientes que não terão investidas das
blitze, o diretor de Trânsito, Renato Araújo, acrescentou que os chefes de
cargos da Transalvador irão trabalhar durante o evento. “Nós temos o direito de
manter a ordem no trânsito e, com isso, dar seguimento nas blitze. Os agentes
têm o direito da greve, mas os chefes irão trabalhar.
Nesse tempo da greve, a
cidade irá normalmente ser monitorada pelas blitze da Lei Seca”, disse Araújo,
salientando que os 30% do efetivo em atividade irá dar suporte nas ruas onde se
concentram a festa de Iemanjá. Por semana, segundo informações de Araújo, cerca
de quatro blitze são realizadas na capital.  
Fonte:
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=105063

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