Servidores acusam a Guarda Municipal de violência contra piquetes de grevistas

Alguns representantes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindseps) acusam agentes da Guarda Municipal de terem reprimido com violência os piquetes da paralisação da categoria. As vítimas da suposta ação truculenta teria sido dois diretores do sindicato que tentavam “aliciar” servidores a não trabalharem na sede da Guarda Municipal, em San Martin. Segundo a assessoria da Transalvador, houve tumulto também na porta do órgão, quando grevistas tentaram impedir seus servidores de trabalharem.

Segundo Bruno Cruz, diretor do Sindseps, a ação violenta da Guarda Municipal teve ele e outro diretor do sindicato, Everaldo Braga, como vítima. Este último ficou com ferimentos no ombro em consequência de chutes e do uso de cassetetes. “Eles já chegaram de forma violenta. O colega Everaldo Braga foi jogado ao chão e eles continuaram batendo e dando chutes”, conta Bruno Cruz, que teve um dedo ferido.

A assessoria de comunicação da Guarda Municipal, disse que a corporação está investigando a acusação dos diretores do Sindseps, e só depois de apurar os fatos irá se dirigir à imprensa. Já o tumulto ocorrido na porta da Transalvador não teve maiores consequências nem deixou feridos.

Segundo Bruno Cruz, os piquetes foram realizados em quatro pontos da cidade: na Secretaria de Saúde, na sede da Vigilância Sanitária, na porta da Transalvador, e na sede da Guarda municipal.

Há, no entanto, informações desencontradas sobre a participação da Transalvador na paralisação dos servidores municipais. Segundo o Sindseps, o órgão esta funcionando com apenas 30% do seu efetivo. O sindicato informa ainda que a adesão ao movimento já conta com 85% dos 22 mil servidores municipais

Já a Associação dos Servidores em Trânsito do Município (Astram) e a assessoria de comunicação da Transalvador informam que o órgão não aderiu à paralisação. A Transalvador, no entanto, esta participando, juntamente com as outras organizações representativas dos servidores municipais das negociações com a prefeitura e a possibilidade de paralisação é eminente.

“Nossas reivindicações são as mesmas, mas estamos querendo também melhores condições de trabalho, por isso estamos seguindo caminhos diferentes. No entanto, haverá nos próximos dias uma assembleia para decidirmos pela paralisação ao ou não”, informou Ademilton Junior, diretor de comunicação da Astram.

Os servidores, que estão paralisados desde a última sexta-feira, apresentam uma pauta de reivindicação com 50 itens. As principais delas são: aumento de salários de 20%, assistência a saúde e plano de cargos e vencimentos.

 

Fonte:
http://www.tribunadabahia.com.br/2013/05/14/servidores-acusam-guarda-municipal-de-violencia-contra-piquetes-de-grevistas

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