Nota enviada a imprensa: 22.04.2013 – Continua estranha a relação da Transalvador com o SETPS

22.04.2013
– Continua estranha a relação da Transalvador com o SETPS

Segundo a ASTRAM e o
SINDTTRANS, os agentes da Transalvador estão sendo impedidos de recolher os
ônibus com irregularidades para o pátio da autarquia, pois, segundo a
administração, falta espaço para guardar estes veículos. Enquanto o SETPS
“comemora” essa falta de espaço no pátio da Transalvador, a população continua
correndo riscos em um transporte público de péssima qualidade e com acidentes
que, com o cumprimento da fiscalização, poderiam ser evitados.

Adenilton Junior,
presidente da ASTRAM, informa que “a fiscalização que é feita nas garagens por
amostragem tem se mostrado insuficiente e quando um ônibus é alvo da
fiscalização nas ruas de Salvador, os agentes da Transalvador passam por uma
“via crucis” para tentar cumprir o que determina o Código de Trânsito
Brasileiro e o Regulamento de Transporte Municipal. Ao identificar um ônibus
com problema os agentes não estão podendo recolher o mesmo para o pátio, devido
“a falta de espaço”, segundo informações da autarquia. O interessante
é que não falta espaço para reter os automóveis dos cidadãos soteropolitanos e
com certeza haverá espaço para os caminhões com o início da Operação carga e
descarga”.

Essa total falta de
fiscalização, aliada as más condições das vias dos ônibus, tem gerado fatos
lamentáveis como os dois últimos graves acidentes com ônibus ocorridos nos
últimos dias, que poderiam ser evitados com o simples cumprimento da
fiscalização, que é o dever legal da Transalvador. A pergunta que não quer
calar é: Porque a fiscalização só está sendo executada de maneira fervorosa com
uma parte dos condutores e veículos de Salvador? Porque os empresários de
ônibus estão tendo tal privilégio?

“O SETPS continua
fazendo o que quer, mandando e desmandando no transporte público de Salvador. É
importante frisar que estamos na iminência de uma licitação do setor de
transporte, que a administração passada tinha um débito de R$ 600 milhões com o
SETPS e que a atual gestão, na hora de transferir a Linha 1 do metrô para o
Governo, teve uma preocupação imensa em priorizar o aumento da passagem dos
ônibus que farão a integração com o metrô”, concluiu João Raimundo, coordenador
Geral do SINDTTRANS.

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