Nota enviada aos meios de comunicação

26.04.2018 – Associação
dos Agentes de Trânsito informa outra versão da suposta agressão a um fotógrafo

Com relação à suposta
agressão de um agente da Transalvador a um fotógrafo na noite de ontem (25),
próximo ao Estádio Manoel Barradas (Barradão), a Associação dos Servidores em
Trânsito e Transporte de Salvador (ASTRAM), após escutar os agentes envolvidos,
tem as seguintes considerações a fazer.

Acreditamos que por
trabalhar na área de comunicação, este fotógrafo deveria ter o compromisso com
a veracidade dos fatos. O que ocorreu foi que dois agentes da Transalvador
foram agredidos por este fotógrafo, no momento em que o mesmo tentava passar por
uma das barreiras que fazem parte da “Operação Barradão” com um veículo sem
identificação de imprensa, de placa PJN 2152, modelo Ford Ka, 30 minutos antes
do jogo começar, sendo que existe a portaria 351/2007 do município, informando a
proibição da circulação de veículos  uma
hora antes e uma hora depois dos jogos nas imediações do Estádio Manoel
Barradas.

Tudo começou quando o
suposto fotógrafo recebeu a informação dos agentes que o acesso só era
permitido veículos de imprensa plotados e que era para colocar o veículo mais a
frente e aguardar, para ver a possibilidade de uma autorização de superiores. O
mesmo não atendeu solicitação para aguardar mais a frente, começando a
atrapalhar o trânsito no local. 
Ao notar que os agentes solicitaram apoio da PM
para retirada do veículo, o mesmo começou a tirar fotografias dos agentes em
serviço, um dos agentes também fotografou o suposto fotógrafo com o aparelho
celular, pois o mesmo estava muito agressivo, quando inesperadamente o agente
recebeu um tapa que derrubou o celular no chão, e em seguida foi puxado pela
camisa rasgando a mesma, neste momento o agente caiu no chão sendo chutado na
costela covardemente.

Os mesmos foram
atendidos na ambulância da VITALMED que estava de serviço ao E. C. Vitória, e
após o registro na delegacia no interior do estádio, seguiram para o DPT para
efetuarem o exame lesão corporal.

Segundo André Camilo,
Presidente da ASTRAM, “as agressões nesse tipo de serviço é comum, as
pessoas não entendem que somente veículos autorizados e viaturas podem ter
acesso a estes locais, que podem causar acidentes pelo grande número de pessoas
transitando na via, e, quando recebem a negativa ao acesso, procuram vários
artifícios para adentrar nas barreiras, nos ameaçando e algumas vezes chegando
ao ponto de partir para agressão física como neste caso”.


“Vamos acompanhar
a apuração dessa ocorrência em especial, e caso o colega seja retaliado de
alguma forma, vamos nos mobilizar, aliás, vamos até se for preciso, parar as
atividades por tempo indeterminado, já que o município não promove ações
efetivas para combater essas agressões e ameaças, ficando somente o agente
desmoralizado e machucado no exercício de suas atividades”, afirmou o
presidente da ASTRAM.

2 Comentário

  1. Muito bem colocado.profissionais desta espécie que ganha fama denegrindo a imagem das pessoas de bem deveriam ser expulsos da categoria, maculam a profissão de jornalista .um mero fotógrafo Free Lancer.

  2. É necessário que a versão dos agentes envolvidos seja publicizada da mesma forma que a versão do fotógrafo está sendo alardeada. Nessas horas a imprensa baiana é altamente tendenciosa, faz o trabalho de infiltrar na mente da população que os agentes da transalvador são intransigentes e por de trás disso que eles (os agentes) são os responsáveis pela indústria da multa.
    Todos nós sabemos que um fato tem sempre três versões, uma de cada lado envolvido e a terceira de quem ouve ou vê o fato, mas a imprensa faz questão de enfatizar apenas um lado.

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