Metro 1: Sucateamento da Transalvador afeta trânsito da cidade

Horas de congestionamento, diversos semáforos com defeito, veículos quebrados que ficam o tempo todo no meio da rua por falta de guincho, acidentes que não são registrados, além de paralisações diárias de servidores e de uma central que não atende a imprensa para informar sobre o trânsito da cidade.

Esse é o desempenho de 2012 da Transalvador, órgão municipal que deveria cuidar do ordenamento do trânsito da cidade, mas que está caindo aos pedaços e os problemas vão além. Segundo o diretor executivo da Associação dos servidores do órgão, Melquisedenis Santana, o sucateamento do órgão já é notável há algum tempo, com a falta de materiais básicos para o trabalho. “Falta caneta, clip, materiais de escritório em geral, material de higiene até a suspensão das viaturas e o descaso que acontece com os funcionários”.

Agora, o órgão municipal também corre o risco de perder a sede onde funciona a gerência de sinalização. No galpão, localizada na Avenida Barros Reis, são realizados serviços de manutenção de semáforos e pintura das vias da cidade. Mas a Transalvador não pagou o aluguel do imóvel. O ex-superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho, informou que havia um acordo para o pagamento dos alugueis atrasados, que certamente, não foi cumprido. “Houve um acordo na justiça para pagar em algumas parcelas, em três parcelas parece. A primeira eu pague e certamente não honraram as outras parcelas”.

Um dos funcionários do órgão, que prefere não se identificar, contou que, além da falta de equipamentos para trabalhar, os servidores também sofrem com a falta de respostas por parte da superintendência do órgão. “Virou algo constante, diz que não tem dinheiro, que tá difícil. Um diz que o problema é da Sefaz, o outro diz que é da Transalvador, fica nesse ping-pong e continuamos fazendo reuniões, pressionando, mas as respostas nunca são boas”, disse.

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