Pregando coerência e determinação no propósito a ser alcançado pela categoria, a Diretoria da ASTRAM conduziu mais uma Assembleia Geral, na manhã desta quarta-feira (28), no prédio sede da Transalvador, no Vale dos Barris. Reafirmando o início do evento para o horário divulgado, o presidente da entidade, Luiz Bahia, apresentou os temas que seriam objetos de apreciação por parte dos colegas. A Data-Base 2024 e as Operações Especiais foram assuntos debatidos de forma eficaz e que tiveram encaminhamentos proativos por parte dos presentes.
A primeira situação avaliada foi a pauta a ser apresentada como proposta da categoria para a Data-Base. A expectativa dos trabalhadores segue na direção do ganho real nos vencimentos e incremento no auxílio alimentação. Além disso, a remodelação da concessão do auxílio transporte também integra o rol de reivindicações que contém ainda, a ampliação do Programa de Bolsa Escola e Portal para Universidade. Outros pedidos versam sobre a contrapartida da gestão municipal para a assistência à saúde; transformação de gratificações em parcelas previdenciárias e regularização dos avanços de níveis.
Após a apreciação feita pelos servidores presentes, a pauta foi aprovada por unanimidade. O documento produzido será oficiado à gestão municipal para que seja orientador das discussões relacionadas com a Data-Base 2024. “Quando existe coerência nos propósitos, o resultado permite a compreensão da clareza que sempre tivemos com nossas ações. A categoria entende a necessidade de apresentar uma pauta de reivindicações de natureza financeira para negociação. Esse sentimento coletivo ganha uma característica especial que é o amadurecimento da nossa mobilização e também de nosso posicionamento institucional. Apresentaremos a pauta e defenderemos o que a categoria produziu de forma consciente e que foi aprovado pela unanimidade”, disse o presidente Luiz Bahia.
Operações Especiais – Outro assunto que foi discutido durante a Assembleia e que interessou diretamente aos agentes de trânsito e transporte foi a precarização do trabalho nas Operações Especiais da Transalvador e Semob. O reclame principal é o valor da hora trabalhada nessa jornada especial. A categoria alega que há cerca de doze anos, a remuneração tem sido de apenas R$ 12 a cada hora de serviço. Mesmo após várias intervenções da Diretoria da ASTRAM, a gestão municipal mantém inerte e insensível aos constantes pedidos por incremento financeiro no pagamento desse labor que acontece principalmente nos finais de semana e feriados. Após a discussão exaustiva, os trabalhadores decidiram pela suspensão dos serviços, mantendo apenas o atendimento às demandas de sinistros de trânsito envolvendo vítimas, conforme foi definido em assembleia realizada no último dia 22 de fevereiro, na Gtran, e tendo a gestão sido notificada da decisão por ofício enviado pela Diretoria da ASTRAM. “Não há como considerar que os colegas continuem sendo expostos a uma jornada humilhante no aspecto de valorização financeira. São doze anos que o valor da hora é de doze reais e isso não pode prevalecer mais. Agora, a categoria definiu um marco de resistência e oposição a essa situação. Estaremos juntos aos colegas na base neste final de semana para reafirmar o posicionamento definido em assembleia”, garantiu Luiz Bahia.
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