Caso Diogo: Polícia prende suspeito de matar agente de trânsito em blitz da ‘Lei Seca’ na PB

Foi preso nesta segunda-feira (24) o motorista suspeito de atropelar e matar o agente de trânsito Diogo do Nascimento, durante uma blitz da Lei Seca em João Pessoa. O crime aconteceu no bairro do Bessa, na madrugada de 21 de janeiro. Rodolpho Carlos teve a prisão preventiva decretada pelo juiz do 1º tribunal do Juri, Marcos William.

O advogado Sheyner Asfora, responsável pela defesa do réu, informou ao G1 que vai entrar com novo pedido de habeas corpus. “A defesa técnica está tendo conhecimento do inteiro teor da decisão que decretou a prisão preventiva de Rodolpho Carlos para, então, impetrar o Habeas Corpus por entender, com todo respeito à decisão proferida pelo juízo competente, não estarem presentes os requisitos para uma prisão cautelar, uma vez que, desde a ocorrência do fato até o presente momento não há notícias de qualquer evento que venha justificar o encarceramento de Rodolpho Carlos”, disse em nota.

À TV Cabo Branco, o juiz Marcos William informou que a prisão foi decretada para preservar a ordem pública e garantir a instrução do processo. O juiz disse ainda que marcou a primeira audiência de instrução do processo para o dia 26 de maio. Nesta audiência, serão ouvidas as testemunhas de defesa e acusação.
A equipe responsável pela investigação do caso é coordenada pelo delegado de homicídios Reinaldo Nóbrega, da Polícia Civil. Rodolpho Carlos foi levado para audiência de custódia na Central de Polícia, em João Pessoa, e após audiência de custódia será decidido para qual presídio ele será encaminhado. Ele passou a ser réu no processo no dia 7 de fevereiro.

Entenda o caso

O agente de trânsito Diogo Nascimento, de 34 anos, foi atropelado durante uma blitz na Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, no Bessa. Ele morreu no Hospital de Emergência e Trauma no dia 22 e foi enterrado na tarde do dia 23 de janeiro. A cerimônia contou com homenagens de familiares e amigos.
Na noite do dia 31 de janeiro, a polícia realizou uma reconstituição do atropelamento, reunindo os agentes que estavam na blitz no dia do ocorrido, testemunhas e motoristas que foram parados na blitz. O motorista compareceu à delegacia, mas não participou da reconstituição.

De acordo com informações iniciais da Polícia Civil, o motorista não obedeceu à ordem de parada e tentou fugir do bloqueio. Na tentativa de fuga, o condutor do veículo atropelou o agente, que foi socorrido e levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital, em estado grave.

Motorista se apresentou à polícia

Rodolpho Carlos se apresentou à Polícia Civil na manhã do dia 24 de janeiro, na Central de Polícia de João Pessoa. O suspeito chegou à delegacia acompanhado de dois advogados e foi atendido pelo delegado Marcos Paulo Vilela, que informou que o jovem “se reservou o direito de permanecer em silêncio”.

Fonte: G1-PB

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