servidores da Transalvador decidiram decretar estado de alerta, devido
ao impasse nas negociações da Operação Carnaval com a prefeitura.
A proposta da prefeitura para Operação Carnaval é de um aumento de R$
1,20 no valor hora das Operações Especiais, ticket sem reajuste e o
início da Operação na quinta, mesmo o Carnaval começando na quarta. A
categoria pleiteia reajustes e operação começando na quarta.
“Nos encontros que a prefeitura está realizando para apresentar como vai
ser a Operação Carnaval, percebemos que este ano teremos uma verdadeira
operação de guerra, com isolamentos em todos os circuitos, onde os
servidores ficarão ainda mais expostos a agressões, que infelizmente
tornaram-se recorrentes aos Agentes de Trânsito e Transporte”, informou
Adenilton Junior, presidente da ASTRAM.
A Associação dos
Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) e o Sindicato
dos Servidores de Trânsito e Transportes de Salvador e Região
Metropolitana (SINDTTRANS) tem uma nova reunião hoje às 16h30, com o
Secretário de Gestão Alexandre Paupério e a categoria voltará a se
reunir na próxima quarta, dia 12/02, às 10h no Pátio da GTRAN para
decidir os rumos da luta.
“Iremos passar para o Secretário a
posição da categoria, caso a Prefeitura insista em não valorizar aqueles
que, mesmo em precárias condições, fizeram seu trabalho, não nos
restará alternativa a não ser cruzar os braços”, concluiu o presidente
da ASTRAM.
Histórico das negociações – Desde o dia 21/01, já
foram realizados quatro encontros com representantes da administração
Municipal (Superintendente Fabrizzio Muller, Diretor Adm. e Financeiro
Marcelo Garcia, Secretario de Gestão Alexandre Paupério e o Secretario
de Transporte e Urbanismo Jose Carlos Aleluia) para cobrar o
reconhecimento e valorização dos servidores da Transalvador que
entenderam a situação da prefeitura no ano passado e mesmo com precárias
condições de trabalho e baixos salários realizaram suas atividades
exemplarmente, informou Melk Santana, diretor Financeiro da ASTRAM.
Fato Negativo – O fato negativo foi a presença de alguns diretores do
SINDSEPS que tentaram tumultuar a assembléia. Os mesmo foram impedidos
de falar pela categoria que em alto e bom som afirmou que os
representantes legais dos servidores da Transalvador, são a ASTRAM e o
SINDTTRANS.
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