A instalação de radares na capital baiana pela Transalvador está sendo questionada no Ministério Público estadual e na Ordem dos Advogados do Brasil pela Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram). Nesta quarta-feira (23), o presidente da entidade, Luiz Bahia, procurou as duas instituições pedindo que cobrem explicações do órgão de trânsito sobre a legalidade da colocação dos pardais.
Segundo Bahia, a maioria dos radares instalados não respeita a resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que estabelece a aplicação de estudos técnicos para justificar a instalação dos equipamentos. “Os critérios são número de acidentes no local, histórico descritivo das medidas de engenharia, visibilidade do equipamento e disponibilidade dos referidos estudos na sede do órgão”, enumerou ele.
O presidente da Astram questionou, ainda, a colocação de pardais, segundo ele, atrás de árvores e postes. “Já que o superintendente (Fabrizzio Muller) diz estar tranquilo, cabe a ele informar onde se encontram os estudos técnicos necessários. Além disso, ele precisa responder de forma clara o porquê de tanto radares serem instalados atrás de árvores e postes. Queremos que a transparência seja exercida”, provocou. A reportagem procurou o titular da Transalvador, mas ainda não conseguiu contato.
Veja abaixo localização de radares questionada pela Astram
Radar na Av. da França, Comércio, após a Sede dos Fuzileiros Navais
Radar na Av. Juracy Magalhães Jr, sentido Lucaia, lado oposto à concessionária Fiori
Radar na Av. Vasco da Gama, em frente ao Conjunto Santa Madalena, sentido Lucaia.
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