A vereadora Aladilce
Souza (PCdoB) se disse “surpresa” com a afirmação do secretário municipal de
Transportes e Infraestrutura, José Mattos, de que o edital que licitará o
transporte público de Salvador está pronto. Em entrevista ao Bahia Notícias, o
titular da Setin revelou que finaliza levantamento de valores com a Secretaria
da Fazenda (Sefaz) para negociar uma dívida de R$ 600 milhões com o Sindicato
das Empresas de Transporte (Setps) e que já realizou uma audiência pública
sobre o assunto.
Souza (PCdoB) se disse “surpresa” com a afirmação do secretário municipal de
Transportes e Infraestrutura, José Mattos, de que o edital que licitará o
transporte público de Salvador está pronto. Em entrevista ao Bahia Notícias, o
titular da Setin revelou que finaliza levantamento de valores com a Secretaria
da Fazenda (Sefaz) para negociar uma dívida de R$ 600 milhões com o Sindicato
das Empresas de Transporte (Setps) e que já realizou uma audiência pública
sobre o assunto.
Em contraposição,
Aladilce argumenta que não houve discussão prévia sobre o sistema de mobilidade
da capital e Região Metropolitana. “A alegada audiência pública que a Setin
afirma que realizou ocorreu sem ampla divulgação em 8 de fevereiro, período de
greve da Polícia Militar. Apesar de o secretário afirmar que o edital ‘já está
pronto’ temos informações, inclusive pelo procurador da área, presente na
audiência, de que nada havia na procuradoria sobre esse processo licitatório”,
pontuou, em nota ao BN.
Aladilce argumenta que não houve discussão prévia sobre o sistema de mobilidade
da capital e Região Metropolitana. “A alegada audiência pública que a Setin
afirma que realizou ocorreu sem ampla divulgação em 8 de fevereiro, período de
greve da Polícia Militar. Apesar de o secretário afirmar que o edital ‘já está
pronto’ temos informações, inclusive pelo procurador da área, presente na
audiência, de que nada havia na procuradoria sobre esse processo licitatório”,
pontuou, em nota ao BN.
A comunista voltou a
levantar questões referentes ao trânsito da cidade, feitas pela bancada de
oposição da Câmara Municipal em diversas ocasiões, como a inexistência de um
Plano Diretor e de um Conselho Municipal de Transporte, ambos previstos por
lei. “Quanto à alegada dívida, de R$ 600 milhões, queremos saber como a
prefeitura chegou a esse valor. Quem forneceu os dados? Os próprios
empresários? Esses dados são verídicos?”, questionou. Segundo a legisladora, a
ala da minoria irá procurar o Ministério Público para que seja movida uma ação
que garanta “a necessária transparência e o amplo debate que a questão requer”.
levantar questões referentes ao trânsito da cidade, feitas pela bancada de
oposição da Câmara Municipal em diversas ocasiões, como a inexistência de um
Plano Diretor e de um Conselho Municipal de Transporte, ambos previstos por
lei. “Quanto à alegada dívida, de R$ 600 milhões, queremos saber como a
prefeitura chegou a esse valor. Quem forneceu os dados? Os próprios
empresários? Esses dados são verídicos?”, questionou. Segundo a legisladora, a
ala da minoria irá procurar o Ministério Público para que seja movida uma ação
que garanta “a necessária transparência e o amplo debate que a questão requer”.
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