De acordo com Bruno Cruz, diretor administrativo do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a manifestação é pacífica e não tem como objetivo realizar o bloqueio da estação em si.
Os servidores estão em greve desde a última sexta-feira (10) e pedem um reajuste salarial de 20% no vencimento base dos servidores ativos, inativos, pensionistas e de empresa pública, além do mesmo aumento na tabela de gratificação de competência para todos os funcionários públicos do município. Eles também reivindicam a implantação de assistência médica, a aprovação do Plano de Cargos e Vencimentos, realização de concurso público e novos fardamentos para todas as áreas.
Portões trancados – Na manhã desta segunda-feira (13), os funcionários da Transalvador encontraram os portões do órgão trancados na chegada ao trabalho. A ação foi imputada ao Sindseps, que estaria se mobilizando para impedir o acesso com o intuito de reforçar a greve, segundo o diretor-executivo da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram).
Agressões – Já os integrantes do Sindsesp acusam os guardas municipais de agirem de modo truculento durante uma manifestação do grupo na avenida Vasco da Gama, às 9h30 de ontem. Em nota de repúdio, o sindicato informou que dois de seus diretores, Everaldo Braga e Bruno Cruz (que também é guarda municipal) foram agredidos com “murros, chutes, empurrões, cacetadas e gás de pimenta no rosto”.
De acordo com a organização, os guardas municipais “partiram para a violência” ao perceber que integrantes do sindicato estavam conversando com servidores ainda indecisos sobre a paralisação.
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