O secretário municipal de Gestão, Alexandre Paupério, contestado após as denúncias de desvio de quase R$ 40 milhões da Secretaria de Educação e de ter atuado como lobista para beneficiar empresa do pai, terá mais uma situação embaraçosa para explicar. Através da empresa CS Construções e Empreendimentos, o titular empregou na Secretaria Municipal de Gestão (Semge) o sobrinho, Pedro Campos, que também é afilhado de sua esposa, Lílian Campos Paupério, e nomeou o amigo, Francisco Salomão, considerado seu braço direito há décadas, que trabalhou com Alexandre Paupério no Restaurante Red River Café e na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
Os dois terceirizados, o sobrinho e o amigo, trabalham no Setor de Material e Patrimônio da Secretaria Municipal de Gestão.
Francisco Salomão faz parte do quadro da Semge há aproximadamente dois meses enquanto o sobrinho Pedro Campos foi contratado há cerca de sete meses pela CS Construções e Empreendimentos para trabalhar no Setor de Material e Patrimônio da secretaria.
A reportagem do Bocão News tentou contato com Paupério, mas até a postagem da matéria o titular da Semge não atendeu as ligações.
Por um fio
A situação de Paupério à frente da Semge não é confortável. Em meio às denúncias, apesar do prefeito ACM Neto desconversar sobre o afastamento, fontes ligadas ao Bocão News de dentro Palácio Thomé de Souza já confidenciaram que a decisão já foi tomada e será anunciada nos próximos dias.
A oposição à administração municipal pressiona o prefeito ACM Neto para que tome, definitivamente, uma decisão definitiva. Com mais uma denúncia, a permanência de Paupério fica cada vez mais insustentável.
Por maior que seja o apreço do prefeito pelo ainda secretário de Gestão, é improvável que Neto, de olho nas eleições do ano que vem, insista na permanência de Paupério, que a cada dia acumula mais obscuridades administrativas em uma das pastas mais importantes da administração municipal.
Fonte: Bocão News
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