17.09.2015 – ASTRAM recorre a MP Federal contra irregularidades na Transalvador
Cansados do assédio moral recorrente e da falta de compromisso da gestão da Transalvador com o serviço público, a Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) protocolou ontem (16), no Ministério Público do Trabalho (MPT) uma representação contra a autarquia. Nos documentos entregues na sede do MPT, diversos atos ilícitos são denunciados como: conduta antissindical, assédio moral, improbidade administrativa, dentre outros.
De acordo André Camilo, vice-presidente da ASTRAM, “os servidores da Transalvador convivem com um cotidiano perverso e desumano, voltado única e exclusivamente para o ideal de metas e lucros pré-estabelecidos, em detrimento do bem-estar dos servidores. Muitos destes estão sofrendo perseguição pessoal nas atividades de defesa de classe e no ambiente de trabalho. A difamação dos movimentos da categoria junto à sociedade, com notícias inverídicas relacionadas às condições de trabalho e renumeração dos Agentes de Trânsito, é outro ponto abordado na representação”.
Segundo Luiz Bahia, presidente da ASTRAM, um bom exemplo do que vem ocorrendo na Transalvador é o caso dos Agentes Motociclistas, “em 2008, a antiga SET possuía 48 motocicletas, hoje este número é de apenas 22, sendo que duas dessas motos estão alocadas na Casa Militar, fazendo serviços administrativos para o prefeito, mas com os custos vinculados à Transalvador. Não há exposição de critérios para desligamento de motociclistas, muitos exerciam a função há mais de dez anos e foram retirados da função sem nenhuma justificativa. O fato é que o superintendente utiliza-se da sua função para gerir a Transalvador como se fosse um negócio particular, atendendo a interesses próprios”.
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