Um grupo de prestadores de serviço da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), ligado ao Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), parou as atividades na manhã desta segunda-feira, 24.
De acordo com assessoria de comunicação da Transalvador, o grupo é formado por 132 prestadores, que exercem funções diversas no órgão.
A ação começou por volta das 8h e está prevista para continuar durante todo o período de negociação do sindicato com o superintendente da Transalvador Fabrizio Muller.
Segundo o coordenador geral da Sindseps Bruno Carianha, a paralisação é um indicativo de greve, pois a decisão de deflagrar ou não a greve depende da negociação com Muller.
O motivo da paralisação, de acordo com o coordenador, é por conta de um problema que se arrasta por 30 anos. “Os prestadores de serviço já deveriam estar como estatutários e não estão. São funcionários qualificados. O superintendente que tome uma resolução”, disse Bruno Carianha.
A assessoria da Transalvador diz que a Superintendência aguarda posicionamento do Judiciário, numa ação movida pelos prestadores, onde os mesmos pleiteiam a absorção pelo regime estatutário da Transalvador. Os prestadores tiveram um reajuste de 6,5% retroativo a maio. O valor é similar aos dos demais funcionários de empresas da Prefeitura Municipal do Salvador.
De acordo com o diretor de imprensa da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram) Adenilton Junior, apesar da paralisação, o monitoramento de vias públicas, fiscalização e os serviços burocráticos funcionam normalmente.
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