Perto do início do ano letivo, metade dos motoristas de transporte escolar não realizou a vistoria do veículo pela prefeitura. De acordo com o supervisor da Gerência de Táxi (Getaxi) da Transalvador, Genival Melo, 50% dos cadastrados não compareceram ao pátio da autarquia no último dia do prazo.
“É normal isso acontecer. Muitas pessoas perdem o prazo porque ou estão viajando ou colocaram o carro para realizar algum tipo de serviço como chaparia, pintura, consertar alguma peça”, releva Melo. Quem não fez a vistoria dentro do prazo previsto e for pego fazendo o transporte após início das aulas, irá pagar multa no valor de R$ 30, além de pagar a diária do veículo no pátio da Transalvador, que custa em torno de R$ 300.
Os principais elementos que fazem parte da vistoria são os pneus, o extintor, o triângulo, macaco, as cadeirinhas, no caso do transporte de crianças até quatro anos, e o tacógrafo, considerado fundamental para garantir maior segurança. Além do selo de autorização afixado no para-brisa do veículo, o condutor também precisa deixar à mostra o crachá de cadastrado.
Mas, a exigência de segurança feita pela prefeitura parece não ter a mesma importância para os pais. De acordo com o motorista Moacir Neves, que faz transporte escolar há três anos, são poucos os pais que procuram saber se o carro está regularizado. “A maioria deles pergunta se o carro tem ar condicionado, se tem televisão, mas não procura saber sobre a licença, que com certeza é o que vai garantir a segurança do filho deles”, informa.
Fiscalização
A encarregada de vendas, Elane Macêdo, disse ficar mais tranquila porque a filha usa o transporte da própria escola. “Acredito que por ser da escola eles devem seguir às determinações da prefeitura. Mas vou observar se está tudo certo e prestar atenção ao selo, que eu nem sabia onde ficava”, confessa.
Na primeira semana de aula, que este ano começa dia 27 de janeiro, agentes da Transalvador vão intensificar a fiscalização nas escolas da capital baiana. Quem ainda não regularizou a situação deverá ir à prefeitura para pagar a multa, realizar a vistoria e garantir a licença para o transporte. “Desta forma, os condutores evitam transtornos maiores como pagar a diária do pátio, e ainda atrapalhar a vida da criança e dos pais dela”, lembrou Genival Melo.
Fonte:
http://www.oconsumidor.com.br/noticia.php?p=2428
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