O vereador petista Arnando Lessa cobrou da Prefeitura de Salvador, nesta terça-feira, 7, esclarecimentos sobre contratos realizados com dispensa de licitação. O 1º vice-presidente da CMS apontou a contratação da Trafit, especializada na construção de semáforos, no por R$ 1,5 milhão, em abril, para intervenções em trechos específicos da capital baiana, através da Transalvador.
Segundo Lessa a contratação é no mínimo inoportuna, pois a empresa responde por problemas judiciais em vários estados do Brasil. Em sua opinião, a justificativa apresentada, de utilização de equipamentos patenteados, é um argumento insatisfatório.
O edil disse ter procurado o gestor do órgão municipal, Fabrizzio Müller, mas não obteve êxito: “Eu gostaria de ter essas explicações do superintendente da Transalvador, mas infelizmente ele não compreendeu o novo momento do processo político. É preciso deixar claro que quando pedimos uma audiência ao superintende não é pra pedir emprego ou cargos, mas sim esclarecimento público”.
Diante da falta de respostas e da oportunidade de ser recepcionado por Fabrizzio o vereador decidiu entrar com uma representação junto ao Tribunal de Contas do Município (TCM) e ao Ministério Público (MP), para investigar a legalidade do contrato, já que outros equipamentos poderiam ser utilizados nessa operação de trânsito.
Lessa denunciou ainda um contrato, feito com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), no valor de R$ 854.514.23, para administrar um posto de saúde, em Pernambués. Segundo o petista, a empresa é velha conhecida do poder Executivo, por ser alvo de inquérito civil público, em análise pelo Ministério Público Federal, com a procuradora Juliana Azevedo Moraes, referente ao ano de 2011.
“O governo municipal precisa explicar como se aplica honestidade no uso do dinheiro público. A mesma empresa contratada e pasmem, com dispensa de licitação?”, questionou o edil.
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