Enquanto a Guarda Municipal de Salvador (GMS) e a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) não se entendem, a população usuária das estações de transbordo na capital baiana fica a mercê da violência nestes locais. Alegando falta de infraestrutura, os guardas municipais se recusam a trabalhar nas estações Iguatemi, Rodoviária, Lapa, Pirajá e Mussurunga e também nos planos inclinados.
De acordo com o presidente do sindicato dos Servidores Municipais, Jeiel Soares, “o problema é falta de competência das duas gestões. A Guarda Municipal quer o mínimo de infraestrutura para trabalhar, tem tanta sala vazia e a Transalvador não disponibiliza um local. E por isso, os guardas municipais decidiram não atuar até que a questão seja resolvida nas estações de transbordo e planos inclinados. Os servidores não podem pagar pela incompetência das duas gestões.”
Jeiel disse ainda ao Bocão News que os guardas só retomam as atividades quando for oferecida um mínimo de estrutura física para a categoria. “Uma sala, armários, bebedouro, queremos o mínimo de infraestrutura. Enquanto isso, eles foram deslocados para outros locais, como postos de saúde e praças”, disse o presidente dos servidores de Salvador. Ele garantiu que o resto do efetivo permanece trabalhando.
A reportagem do Bocão News tentou entrar em contato com a Transalvador mas não conseguiu.
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