É unanimidade na Câmara Municipal de Salvador que o projeto “Domingo é Meia” poderá trazer significativos avanços para o povo de Salvador. Mesmo ressaltando as melhorias, os vereadores da oposição cobram que a proposta seja estendida e aperfeiçoada. O atraso dos ônibus no dia do benefício e a necessidade de ampliação da “vantagem” são constantemente questionados pela bancada oposicionista. Mas o posicionamento de um vereador da própria base de ACM Neto chamou a atenção. Na sessão ordinária do dia 29/04, Carlos Muniz (PTN) criticou a forma que o projeto está sendo conduzido.
“Domingo não é meia. São Duas horas e Meia. A Transalvador não está cumprindo o seu papel de fiscalizar os horários dos ônibus nos final de semana. Desta forma, com esta demora, não existe vantagem alguma. O empresário só visa o lucro e se o Executivo não agir, inclusive, multando e retirando a concessão das linhas para circularam nada vai mudar”, criticou Muniz.
A vereadora Aladilce Souza concordou com o posicionamento do vereador da bancada do prefeito e lembrou que apresentou um projeto para obrigar as empresas a disponibilizarem nos pontos de ônibus os itinerários e os horários das linhas.
Líder da bancada da oposição, o vereador Gilmar Santiago (PT) parabenizou Carlos Muniz pela fiscalização ao Executivo. “Muniz foi muito consciente e foi na mesma linha do vereador Luiz Carlos Suíca, que foi o primeiro a cobrar que a garantia seja estendida aos trabalhadores. Fica muito evidente que, desta forma que foi aplicado, o Domingo é Meia não está sendo vantajoso para a população”, afirmou.
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