Começamos 2016 com o pé direito, mostrando a força da nossa categoria, resgatando o sentimento de dignidade e a vanguarda na luta pelos direitos dos servidores públicos de Salvador.
Diante do exposto e devido a alguns comentários maliciosos de quem defende essa gestão, a ASTRAM e o SINDTTRANS vêm esclarecer a verdade os fatos envolvendo a mobilização na Operação Carnaval e o respectivo acordo com a gestão para voltarmos às atividades. No dia 02/02, iniciamos nossa paralisação e apesar de toda tentativa de intimidação da prefeitura, que até policiais militares da segurança pessoal do prefeito ACM Neto enviou para tentar coagir a nossa legitima paralisação, mantivemos nosso movimento. No dia 04/04, sentamos em mesa de negociação com a gestão, que foi representada pelo, Srs. Fábio Mota (Secretário da Semob), Fabrizzio Muller (Superintendente da Transalvador) e Antônio Neri (Gerente de Trânsito).
Neste encontro além de outras demandas colocamos como condição para o retorno as atividades o abono dos dias paralisados. A gestão condicionou o abono dos dias 02 e 03/02 ao cumprimento do restante da escala de carnaval, isto porque, a escala de carnaval suspende a escala ordinária (normal) não cabendo, em hipótese alguma, imputar falta. É de conhecimento de todos que, devido a essa escala específica, quem não trabalha durante o carnaval apenas não recebe a respectiva remuneração, não podendo ser atribuída falta ao servidor. Além do abono dos dias parados, ficou firmado que não haveria nenhum tipo de retaliação a quem participou do movimento.
Contudo, descumprindo o acordo firmado em mesa, a Transalvador está RASURANDO a folha de frequência e carimbando falta, em plena operação carnaval, no mais claro objetivo de retaliar os servidores que aderiram ao movimento. Essa é mais uma tentativa de desestruturar a categoria e colocá-la contra as lideranças, porém, a gestão não pode dar falta na frequência ordinária, pois a mesma estava suspensa e vigorava a escala especial de Carnaval com horários e roteiros especiais, além de remuneração própria. Isto porque estávamos sob as determinações do decreto 27.024 (que estabeleceu a Operação Carnaval 2016) e não sob o decreto 27.012 republicado em edição especial do Diário Oficial do Município do dia 05/02, e que ficou disponível ao público somente a partir das 11h do referido dia.
Esta atitude visa unicamente retaliar e punir os servidores que reivindicam valorização e melhores condições de trabalho. Sendo Assim, nossa indignação tem que ser direcionada a quem de fato está nos oprimindo, a GESTÃO da TRANSALVADOR. Mais do que nunca, agora é a hora de unirmos forças e lutarmos pelos nossos direitos. Sendo assim, a ASTRAM e o SINDTTRANS convocam toda a categoria para Assembleia Geral a ser realizada no dia 25/02 (quinta), às 08h, na Sede da Transalvador.
É de vital importância à participação de todos. Lugar de decisão e luta é na assembleia, exija a presença do seu colega de setor, para benefícios coletivos a luta tem que ser de todos!
Seja o primeiro a comentar