Tolerância Zero: Transalvador não perdoa e lucra neste carnaval
Agora pare e imagine a situação: você sai de casa feliz da vida para curtir seu carnaval, estaciona seu carro em via proibida, por falta de vaga mesmo, e ainda paga R$ 20 ao flanelinha, que, nessa época, se quadruplica. Mas isso é o mínimo e o que você mais quer é cair na gandaia. Quando você retorna, uma multa em seu pára-brisa. É para pôr seu carnaval por água abaixo, né? Mas imagine quem sequer teve a chance de ver a multa? Simplesmente chegou ao local onde havia estacionado o carro e… Guincho levou, meu amigo. Pois é exatamente isso que está acontecendo nas ruas que dão acesso ao circuito Dodô (Barra/Ondina). A Transalvador espera formar uma fileira imensa de carros para colocar seus homens em ação. Nunca se viu tanto agente do órgão trabalhando pela “fluidez” do trânsito. Desde a quinta-feira de carnaval, a Transalvador vem multando e rebocando os carros que param em local proibido, sem qualquer tolerância. Nem mesmo quem chega no momento do reboque consegue sucesso junto aos agentes, conforme o Bahia Notícias flagrou. Parece que a Transalvador descobriu uma mina de dinheiro.
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Transalvador nega incentivar que motoristas cometam infrações para lucrar com reboque
A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), em resposta a nota publicada sobre a remoção de veículos estacionados em locais proibidos, nega fazer apologia para que os motoristas infrinjam as leis de trânsito para depois “lucrar” com a aplicação de multas. O órgão afirma, em nota, que a “tolerância zero” não é da Transalvador, mas sim do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) “que esclarece perfeitamente o significado da palavra proibido, inclusive ressaltando as penalidades previstas para o condutor que o desrespeita e insiste em infringir as leis vigentes”. A Transalvador lembrou que “o circuito está devidamente sinalizado, indicando as áreas onde a parada e o estacionamento são permitidos e proibidos”. A nota ressalta a campanha “Vá de ônibus” ou “Vá de Táxi” lançada pela superintendência para incentivar o uso de transporte de massa, e que para os que não abrem mão de ir para o circuito de carro, disponibilizou cerca de três mil vagas nas chamadas “Zona Azul” e mais 180 estacionamentos fechados, como o da Barroquinha e São Raimundo. O comunicado conclui com um alerta para o cidadão, que cabe a ele escolher os serviços oficiais e não os clandestinos.
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