A taxa de indenizações pagas por morte no trânsito pelo seguro DPVAT no Brasil caiu 22% desde 2014 – o total de indenizações, incluindo também despesas médias e invalidez permanente, recuou 15%. As quedas coincidem com o mesmo período em que o Movimento Maio Amarelo – ação de conscientização no trânsito adotada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) – começou a ser implantado.
Criado para conscientizar motoristas e pedestres sobre a segurança no trânsito durante todo o mês de maio, o programa mostrou bons resultados nos números divulgados pela Seguradora Líder, que controla o seguro público contra acidentes de trânsito.
Em 2013, o último ano antes da implementação do Maio Amarelo, o número de indenizações pagas pela seguradora por mortes no trânsito em todo o Brasil foi de 54.767. Já no ano seguinte, o primeiro do movimento, a estatística caiu para 52.226.
A maior queda foi registrada entre 2014 e 2015. No ano passado, foram pagas 42.501 indenizações por morte no trânsito, uma diferença de 19% em relação ao ano interior e 22% em relação a 2013.
Bom cenário
O ano passado também registrou uma queda no total de indenizações pagas pelo DPVAT. Foram 652.349 sinistros em 2015 contra 763.365 em 2014, uma queda de 15%.
Desde a implantação do Maio Amarelo, o ano de 2015 foi o melhor de acordo com os indicadores da Seguradora Líder, que levam em conta as indenizações por morte, invalidez permanente e despesas médicas por acidentes de trânsito. Foram 515.751 sinistros por invalidez permanente, 13% a menos do que em 2014, e 94.097 indenizações pagas por despesas médicas, 18% a menos do que no ano interior.
Sucesso no Norte
Ainda em 2015, todos os Estados do País conseguiram diminuir o número de indenizações por mortes no trânsito – o Acre apresentou a maior queda em relação ao ano antreiror: foram 163 sinistros pagos, 40% a menos do que 2014. Já o que diminuiu menos foi a Paraíba, com 917 casos e uma queda de 0,8%.
A região Norte também foi a que mostrou maior evolução nos números de indenizações por invalidez permanente. O Estado de Rondônia apresentou uma queda de 28% entre 2014 e 2015, enquanto toda a região diminuiu a taxa em 24%. São Paulo foi o único Estado em que o indicador aumentou: foi um acréscimo de 2% no ano passado em relação ao período anterior.
Fonte: Portal IG
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