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22.03.2016 – Em greve, servidores da Transalvador realizam assembleia e fazem nova caminhada de protesto

Em greve há uma semana, os servidores da Transalvador voltam a se reunir em assembleia nesta terça (22), às 07h, no pátio da GTRAN, nos Barris. Após a assembleia, a categoria se reunirá com os demais servidores municipais na Praça do Campo Grande, onde de lá sairão em mais uma caminhada de protesto contra a posição do prefeito ACM Neto de não conceder reajuste ao funcionalismo municipal.
Luiz Bahia, presidente da ASTRAM
“O prefeito ACM Neto não quer nem cumprir o acordado em 2014, que garantia ao menos a reposição inflacionária para 2015 e 2016, vale lembrar que em 2015 tivemos 0% e não aceitaremos o mesmo indíce em 2016. O agravante é só temos até 01/04 para ter os salários reajustados, já que a legislação eleitoral proíbe que no período de 180 dias antes das eleições, até o dia da posse dos candidatos eleitos, haja aumento de remuneração para o funcionalismo público”, disse Luiz Bahia, presidente da ASTRAM.
A Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) informa que apesar da arrecadação da prefeitura só ter aumentado nos últimos três anos, a situação dos servidores só fez piorar.
“Existem demandas que estamos tentando resolver desde 2014 e até agora nada, o descaso com o servidor público é total. O prefeito fala tanto em crise, mas essa crise é só para o servidor municipal e a população. O salário do prefeito teve aumento de 73%, os gastos com cargos comissionados aumentaram 1.118% na sua gestão e só com comissões e gratificações secretários foram gastos R$ 500 milhões em 2015 ”, disse André Camilo, vice-presidente da ASTRAM.
“Como a prefeitura não tem dinheiro para reajustar o salário dos servidores se a arrecadação só cresceu nos últimos anos. O IPTU e inúmeros outros serviços prestados a população foram reajustados muito acima da inflação, a arrecadação com multas só no primeiro semestre de 2015 rendeu mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos, onde está todo este dinheiro?”, questiona Luiz Bahia.
A ASTRAM informa que continua aberta ao diálogo e que mesmo não sendo considerado serviço ou atividade essencial, com base na Lei de Greve, os servidores se comprometem a manter, durante o movimento, parte do efetivo que ficará a cargo de prestar atividades que forem indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da população no período.

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