Correio 24 horas – Servidores municipais entram em paralisação por 72h

Durante uma assembleia nesta segunda-feira (19), os servidores municipais paralisam as atividades por 72h a partir desta terça-feira (20), segundo informações do coordenador do Sindicato dos Servidores de Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga. Os servidores ainda devem fazer uma manifestação a partir das 7h de amanhã (20), saindo do Iguatemi. 
A decisão foi tomada logo após o segundo cancelamento da reunião agendada para esta segunda, que trataria das alterações feitas no Plano de Cargos e Vencimentos que o prefeito tem que encaminhar à Câmara.
“Tínhamos uma reunião agendada com representantes da prefeitura para às 9h, o encontro foi transferido para 14h, mas novamente não aconteceu. Diante do pouco caso demonstrado pela administração municipal, os servidores decidiram cruzar os braços durante três dias”, informou o presidente da Associação dos Servidores em Trânsito e Transporte do Município (ASTRAM), Adenilton Júnior. 
Durante esses dias 30% do efetivo permanecerá trabalhando conforme determina a lei. Os servidores realizarão uma nova caminhada de protesto do Campo Grande até a Praça Municipal na quarta-feira (21). Já na quinta (22), está programada uma assembleia para se decidir os rumos do movimento.
De acordo com o Sindseps, a categoria ainda avaliou os posicionamentos que serão tomados por conta do veto do prefeito João Henrique (PP) na emenda à Lei Orçamentária Anual, que antecipava os efeitos da transmudação de regime de trabalho dos agentes de combate às endemias e comunitários de saúde.
Atualização salarial

O plano de cargos e salários prevê a atualização salarial dos profissionais de nível superior, além da diferenciação entre nível médio e técnico e criação de cargos para tecnólogos. Pela proposta, o plano será implantado gradualmente em até 5 anos, seguindo um escalonamento para amortecer o impacto no orçamento do município.

A Seplag não divulgou o valor que será destinado para a aplicação do plano, mas estima-se que chegue a R$ 58 milhões por ano. Segundo Everaldo, os servidores analisam, inclusive, a possibilidade de entrar em greve.

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