O prefeito ACM Neto afirmou nesta quinta-feira (27) que não vai reduzir a tarifa de ônibus para Salvador (BA) por conta de dívidas deixadas pela gestão passada. Segundo o gestor, para que haja uma diminuição no valor, é necessário que o custo seja subsidiado pela administração municipal, que não tem caixa no momento.
“O povo está meio desconfiado de eleger um representante para ir lá conversar”, explicou a estudante, acrescentando que a postura é resultado de um certo “trauma” devido ao que ocorreu na “Revolta do Buzu”, em 2003. “O movimento não tem líder. Eles [manifestantes] estão repudiando lideranças por medo”, afirmou Jade.
“Salvador não tem condições de subsidiar uma redução. Assumi a cidade com uma dívida de R$ 3,5 bilhões e um déficit de R$ 500 milhões no orçamento deste ano”, argumentou ACM Neto, reforçando que a redução imediata só é possível caso a União garanta mais desonerações de impostos.
Apesar de ter dito que receberia representantes do Movimento Passe Livre Salvador, o encontro com o prefeito não ocorreu porque não houve consenso por parte dos integrantes. A informação foi confirmada por uma das ativistas do movimento, Jade Almeida.
Também nesta quinta, ACM Neto determinou a reativação do Conselho Municipal de Transportes, com a plena participação da sociedade, e afirmou que está em fase de conclusão o projeto da nova concessão do serviço de transporte. O prefeito também enfatizou a criação do projeto “Domingo é Meia” e o anúncio do congelamento da tarifa deste ano, antes da série de manifestações no País.
AEROPORTO – Quando questionado por um repórter sobre a mudança do nome Aeroporto Internacional de Salvador para 2 de Julho, em substituição ao atual Deputado Luís Eduardo Magalhães, falecido tio do prefeito, ACM Neto preferiu não se alongar no assunto. “Esse debate deve ser feito pelo Congresso Nacional”, desconversou.
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