O Ministério Público de São Paulo abriu no dia 8 de agosto,
um novo inquérito para apurar a formação de cartel por empresas responsáveis
pela construção do metrô de São Paulo e a fraude em licitações cometidas por
políticos. De acordo com o promotor responsável pelo caso, Marcelo Mendroni, o
esquema pode ter envolvido “bilhões de reais”.
um novo inquérito para apurar a formação de cartel por empresas responsáveis
pela construção do metrô de São Paulo e a fraude em licitações cometidas por
políticos. De acordo com o promotor responsável pelo caso, Marcelo Mendroni, o
esquema pode ter envolvido “bilhões de reais”.
Mendroni deu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira 9 e
afirmou que há “fortes indícios” de crimes e que as empresas envolvidas, apesar
de serem constituídas legalmente, são tratadas como “organizações criminosas”
pois o crime de cartel é o mais grave da concorrência. “São milhões,
talvez bilhões envolvidos”, afirmou. Entre as empresas citadas em
denúncias publicadas pela imprensa até aqui aparecem à francesa Alstom, a alemã
Siemens, a espanhola CAF e a canadense Bombardier. Elas teriam, de acordo com
as denúncias, se juntado para obter contratos com o governo de São Paulo entre
1998 e 2008, período em que o Estado foi governado por Mário Covas, Geraldo
Alckmin e José Serra, todos do PSDB (entenda o caso).
afirmou que há “fortes indícios” de crimes e que as empresas envolvidas, apesar
de serem constituídas legalmente, são tratadas como “organizações criminosas”
pois o crime de cartel é o mais grave da concorrência. “São milhões,
talvez bilhões envolvidos”, afirmou. Entre as empresas citadas em
denúncias publicadas pela imprensa até aqui aparecem à francesa Alstom, a alemã
Siemens, a espanhola CAF e a canadense Bombardier. Elas teriam, de acordo com
as denúncias, se juntado para obter contratos com o governo de São Paulo entre
1998 e 2008, período em que o Estado foi governado por Mário Covas, Geraldo
Alckmin e José Serra, todos do PSDB (entenda o caso).
O promotor criticou a legislação brasileira para o crime de
cartel e afirmou que este crime, no Brasil, “compensa”, pois as penas são
brandas demais. Como as prisões para a formação de cartel vão de 2 a 5 anos e o
costume do Judiciário é dar a pena mínima, o tempo de detenção pode ser trocado
por prestação de serviços à comunidade, afirmou Mendroni. Segundo o promotor, o
crime de cartel no Brasil é “sistêmico” e ocorre em todas as esferas de
governo.
cartel e afirmou que este crime, no Brasil, “compensa”, pois as penas são
brandas demais. Como as prisões para a formação de cartel vão de 2 a 5 anos e o
costume do Judiciário é dar a pena mínima, o tempo de detenção pode ser trocado
por prestação de serviços à comunidade, afirmou Mendroni. Segundo o promotor, o
crime de cartel no Brasil é “sistêmico” e ocorre em todas as esferas de
governo.
De acordo com o representante do MP, o crime atribuído aos
políticos envolvidos deve ser o de fraude de licitação. Além deste processo, o
MP investiga as fraudes no metrô de São Paulo em 45 outros processos, abertas
nas esferas cível e criminal.
políticos envolvidos deve ser o de fraude de licitação. Além deste processo, o
MP investiga as fraudes no metrô de São Paulo em 45 outros processos, abertas
nas esferas cível e criminal.
Nesta sexta-feira, deputados estaduais do PT na Assembleia
Legislativa foram à sede do MP para entregar ofício no qual solicitaram a
suspensão do contrato e o afastamento de agentes públicos e políticos do
governo do Estado envolvidos com o caso de suposta fraude nas licitações do
Metrô/CPTM.
Legislativa foram à sede do MP para entregar ofício no qual solicitaram a
suspensão do contrato e o afastamento de agentes públicos e políticos do
governo do Estado envolvidos com o caso de suposta fraude nas licitações do
Metrô/CPTM.
Situação está difícil viu