03.02.2016 – Servidores da Transalvador entram no segundo dia de paralisação
A paralisação dos servidores da Transalvador, em virtude da falta negociação da prefeitura no valor da Operação Carnaval 2016, entra no segundo dia.
De acordo com a Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM), o percentual mínimo de servidores exigidos por lei, encontra-se trabalhando para garantir o funcionamento de equipamentos importantes para o deslocamento da população como o Elevador Lacerda, Plano Inclinado, Travessia Ribeira/Plataforma, dentre outros.
Segundo Luiz Bahia, presidente da ASTRAM, a categoria permanece aberta ao diálogo para tratar da questão do valor hora da Operação Carnaval 2016, condições de trabalho e plano de segurança para os servidores durante os dias de festa.
“Na segunda pela manhã estava agendada uma reunião de negociação com a prefeitura que, infelizmente, foi cancelada. Diante do fato, a categoria deliberou está paralisação por 48 horas e deixou claro que pelo valor oferecido pela prefeitura, os servidores da Transalvador não irão trabalhar no Carnaval 2016”, disse o presidente da ASTRAM.
A categoria volta se reunir em assembléia hoje, às 14h, na GTRAN, para decidir os rumos do movimento.
Nota de Repúdio – A Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) vem a público denunciar e repudiar a ação de policiais militares que ontem, sob ordens do prefeito ACM Neto, tentou coagir a mobilização dos servidores da Transalvador.
“O prefeito ACM Neto está utilizando policiais militares, da sua segurança pessoal, contra o movimento sindical. Ontem pela tarde, na base da GTRAN, fomos tratados de forma truculenta e ameaçados, numa clara tentativa de coagir os servidores da Transalvador que estão paralisados lutando por melhorias de trabalho. Não iremos nos intimidar, o “Carlismo” já se foi, a Constituição Federal, em seu 9º artigo e a Lei 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender, e desse direito não iremos abrir mão, disse Adenilton Junior, diretor de Imprensa da ASTRAM.
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